segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Década de 60: Rockers



Jaqueta de couro, topetes, cigarros mentolados e “rabo de peixe”. Sim, estamos falando dos Rockers, tribo que surgiu no início da década de 50 no sul dos Estados Unidos por jovens de classe baixa que se identificavam com a cultura negra americana. Obteve seu auge em meado da década de 50 e esquecida por um bom tempo, reaparecendo apenas nos anos 80. Aliados ao rockabilly (que não é nada mais que uma mutação entre o blues da cultura negra com o country dos brancos) enérgico de Carl Parkins, Chuck Berry, Elvis Presley e Bill Haley, somado a potencia de carrões como Cadillacs e motos Indians, os rockes tinham tudo o que um pai não queria num marido para sua filha. A imagem rebelde e fora da lei do rock’n’roll é graças a esses caras cheios de marra, com topetes e movidos a adrenalina. Lembram de James Dean em “Juventude Transviada”?
A cena rocker perdeu muita força como início dos anos 60, com exceção do Reino Unido onde os odiados rockeiros americanos eram idolatrados como semi-deuses, Elvis que o diga. No inicio dos anos 80, houve um resgate desta cultura por um grupo chamado Stray Cats, reacendendo a chama (e “flames” desenhados nos carros) nos norte-americanos e no resto do mundo.
Atualmente, existem um número considerável de rockers tendo sua “Meca” na cidade de Memphis, Tennessee, cidade do eterno “rei do rock” Elvis Aaron Presley (Roberto Carlos?). No Brasil, a maior concentração de rockers é na cidade de Curitiba, onde acontece anualmente o Psycho Carnival, um festival de rockabilly que reúne grandes nomes como Ovos Presley, Os Baratas Tontas, Chernobillies, Bettie and the Belairs.


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